21 de dezembro de 2010

Modelo da Camisa




Espero que gostem do modelo pessoal, o valor ficou em R$ 12,00 interessados me procurem aqui na Uneb amanhã de 13:30 ás 17:00, liguem ou mandem e-mail para geysycruz@hotmail.com.

Aceitamos sugestões!

4º Encontro - Palestra

Psicologia da Arte de Contar Histórias em Ambiente Hospitalar
Palestrante – Shiniata Alvaia de Menezes

 A palestra realizada no colégio Modelo dia 14/12/2010, às 20h30min, pela psicóloga Shiniata Alvaia Menezes, deixou os ouvintes encantados com a riqueza de conhecimentos sobre a arte de contar história em ambiente hospitalar. Mesmo não dispondo de muito tempo, pois era seu último dia em Jacobina, a professora Shiniata demonstrou a maior boa vontade e esclareceu dùvidas e curiosidades surgidas durante a palestra.
No inicio ela solicitou a leitura do trecho de um livro intitulado “Dona dor me visitou”, da autora Elizabete Andrade Araújo. Essa leitura serviu de “aquecimento”, instigou a curiosidade para uma leitura completa e inclusive isso foi aconselhado, pois segundo Shiniata é excelente para quem se dispõe a esse tipo de trabalho (contação de historias em hospitais).
A palestra prosseguiu com esclarecimentos sobre diversos assuntos, entre eles, sentimentos dos pacientes, seus medos e anseios. Relatou-se também sobre o que a criança sente em relação à leitura, quem é o verdadeiro contador de histórias. O que foi bastante interessante nas explicações é que para Shiniata, o contador deve caminhar em extremos, ou seja, ele nem deve ser frio e nem ausente à dor do paciente.
Na verdade tudo que foi dito na palestra foi de grande valor. Engraçado é que a professora Denise confessou que se surpreendeu uma vez que a Professora Shiniata com apenas alguns questionamentos feitos por ela trouxe tantos conhecimentos. Parecia que ela sabia tudo que precisávamos ouvir.
Entre muitas falas da psicóloga, algumas significaram bastante, como por exemplo, quando ela disse que “... por menor que seja a gotinha do alívio, será sempre um alívio...”, “... que a cura, dependendo do paciente, nem sempre é ficar bom e não voltar mais ao hospital...”. Ficou evidente com essas falas e muitas outras que foram ditas por ela da importância do contador e o bem que ele poderá levar ao seu ouvinte no simples ato de contar e contar bem, contar de uma maneira que suas palavras sirvam de elixir para dor desse ouvinte ou que por alguns instantes ele possa esquecer que está doente. 
Falou–se também sobre calor humano, questão dos recursos utilizados pelo contador, como criar o melhor ambiente, troca de experiências e o que cada uma dessas questões representa no momento da contação. A preparação do contador foi abordada como de suma importância, pois ele deve reconhecer seus limites, “olhar para si, se preparar”.
No final, alguns dos ouvintes tiraram dúvidas que, por sua vez, foram bem esclarecidas por Shiniata. Sua fala final deixou-nos bastante reflexivos:
“Se você procurar bem, você acaba encontrando.
Não a explicação (duvidosa) da vida,
Mas a poesia (inexplicável) da vida”.

Calos Drummond de Andrade

Texto de Jackline Silva Santos

15 de dezembro de 2010

3º Encontro - As histórias continuam...

Olá pessoal! Em nossa última aula os cursistas continuaram a contar suas histórias de leitura e dessa vez deixarei registrada aqui uma que me tocou profundamente, não apenas pela sensibilidade da maneira como o gosto pela leitura foi despertado nessa pessoa, mas também pela forma cativante que a mesma passou ao grupo a sua história de leitura.

A cursista a quem devo meu encanto é Jaciana, porém aqui a chamarei pelo seu nome artístico Lua Mandalas, sua história foi narrada por ela em 3ª pessoa e aqui transcrevo para vocês.

Era uma vez uma menina pequena que morava na cidade e contava as horas para ir para a roça ouvir as histórias de sua avó Adélia que lhe contava várias histórias, causos e poesias. A menina não cresceu mas amadureceu e quis contar essas histórias aos outros mas não conseguiu pois não se comunicava dieito então a menina começou a utilizar a mímica e contar as histórias através dela, mas a menina ainda não estava satisfeita...
Um belo dia a moça se apaixonou por um rapaz muito lindo e sentiu vontade de contar as histórias para ele
mas o moço era surdo e agora? Ah a moça não desistiu e aprendeu a língua de sinais e assim pode contar histórias para o seu amado.
Os dois então começaram a dar aulas e ela continuou a contar suas histórias para as crianças, um dia a bela Lua descobriu que estava grávido do pequeno Samuel e também contou histórias para ele ainda dentro de sua barriga, hoje o pequeno já tem 4 anos e não dorme sem ouvir a mãe contar-lhe histórias infantis.
E agora a moça parou e ficou feliz em apenas contar  histórias para seu filho e as crianças junto com o marido? - Não.
Hoje a pequena contadora fundou um grupo junto com o irmão chamado Sarau das Seis e contam histórias, poesias, causos, piadas e canções todas as quartas no Calçadão aqui no centro de Jacobina.

1 de dezembro de 2010

2º ENCONTRO - AS HISTÓRIAS COMEÇAM A SURGIR

Começo esse post pedindo desculpas aos cursistas pela demora, pois sei que alguns estão esperando por ela para rememorar suas histórias de leitura.

Em nosso segundo encontro alguns dos cursistas contaram suas Histórias de Leitura, quando e através de quem começaram a ler, em que circunstâncias, idade e livros importantes que influenciaram suas vidas de alguma maneira.
Relatarei aqui algumas dessas histórias que me chamaram e o que elas trazem de importante para nossa vida. Algumas histórias também me  fizeram rememorar as minhas trazendo as lembranças das aventuras, perspectivas, imaginação, sensações de amor, surpresa e raiva do autor em alguns momentos (rs).

Começo falando a história de Sofia: Seus pais lhe contavam histórias todos os dias na fazenda onde moravam, o que a fez descobrir o mundo da fantasia. Um dia seu pai chegou com uma Coleção de Histórias Contadas, em pequenos discos, pela qual ela se apaixonou, pois através da voz do narrador imaginava as roupas, o jeito, o corpo de cada personagem das histórias. O poder dos discos de Contação foi tão forte que ao assistir pela 1ª vez "A Branca de Neve" ela percebeu que tudo era idêntico ao que se passava em seus pensamentos.
Envolvida nessas aventuras e narrativas certa vez Sofia saiu a passear pelo campo da fazenda procurando a casinha da Branca de Neve passando horas a fio entretida na mata com suas primas enquanto seus pais procuravam desesperadamente por todas elas, quando retornaram mesmo explicando da aventura de sua busca as meninas não escaparam de uma surra.
* Minha opinião: A história de Leitura de Sofia assim como a de outras várias crianças se passa em um ambiente familiar, interiorano e envolvente porém o que mais chama atenção é o seu contato e fascínio pelos discos que ajudaram-na a aguçar sua imaginação e interpretação das histórias o que hoje em consequência da tecnologia (principalmente a televisão e a internet) não possibilitam esse prazer as crianças.